[Letra de "Obsessão" ft. Valete, Aniyah & David Cruz]
[Intro]
Tenho um vício por prazer, a dor da necessidade
[Refrão: Aniyah]
Se não tens amor, é só dor
Se queres prazer, dás amor
Se não tens amor, é só dor
Se queres prazer, dás amor
[Verso: Valete]
Passava horas e horas a escrever no quarto
A fazer trilhas sonoras p'ra sair do anonimato
Mal dormia, mal saia, mal via os amigos
A escrita era minha religião, meu castigo meu abrigo
Eu rimo as dores do meu povo
Envolvo nos versos o sofrimento que absolvo
Ela mandou-me um mail
A dizer que sou o rei e que trouxe um estilo novo
Diz que chora desalmadamеnte
Quando eu rimo intensamеnte
Nos temas mais comoventes
Diz que me quer conhecer
P'ra ver realmente se eu sou o que digo ser
Encontramos num bar no Vasco da Gama
Logo fiquei encantado com aquela áurea africana
Ela explana uma negritude soberana
Imana a mesma luz que originou o nirvana
Começamo-nos a ver regularmente
E como era evidente acabou em envolvimento
Dia sim, dia não, em minha casa
Entrosamento sexual até o esgotamento
Foram vários meses na mesma rotina
Mas estava sem adrenalina que o puro amor origina
Eu não a amo mas o sexo é tão bom
Que eu não consigo acabar com ela e terminar nossa novela
Por isso eu minto e digo que lhe amo
O amor dela é insano, ela nem sente que é engano
Ela ama-me perdidamente
E acha que o relacionamento durará eternamente
Passaram-se dois anos e fui ficando distante
Já era flagrante aquele meu distanciamento
Ganhei coragem, resolvi acabar
Resolvi terminar o que já não tinha fundamento
Ela entrou num caos depressivo
Autopunitivo e quase vegetativo
Não comia, não dormia, não saia de casa
Entregou-se num processo erosivo, corrosivo
Largou o trabalho, largou a faculdade
Ficou esquelética e perto da insanidade
Com instintos suicidas, completamente escurecida
Vazia e destruída
[Intro]
Tenho um vício por prazer, a dor da necessidade
[Refrão: Aniyah]
Se não tens amor, é só dor
Se queres prazer, dás amor
Se não tens amor, é só dor
Se queres prazer, dás amor
[Verso: Valete]
Passava horas e horas a escrever no quarto
A fazer trilhas sonoras p'ra sair do anonimato
Mal dormia, mal saia, mal via os amigos
A escrita era minha religião, meu castigo meu abrigo
Eu rimo as dores do meu povo
Envolvo nos versos o sofrimento que absolvo
Ela mandou-me um mail
A dizer que sou o rei e que trouxe um estilo novo
Diz que chora desalmadamеnte
Quando eu rimo intensamеnte
Nos temas mais comoventes
Diz que me quer conhecer
P'ra ver realmente se eu sou o que digo ser
Encontramos num bar no Vasco da Gama
Logo fiquei encantado com aquela áurea africana
Ela explana uma negritude soberana
Imana a mesma luz que originou o nirvana
Começamo-nos a ver regularmente
E como era evidente acabou em envolvimento
Dia sim, dia não, em minha casa
Entrosamento sexual até o esgotamento
Foram vários meses na mesma rotina
Mas estava sem adrenalina que o puro amor origina
Eu não a amo mas o sexo é tão bom
Que eu não consigo acabar com ela e terminar nossa novela
Por isso eu minto e digo que lhe amo
O amor dela é insano, ela nem sente que é engano
Ela ama-me perdidamente
E acha que o relacionamento durará eternamente
Passaram-se dois anos e fui ficando distante
Já era flagrante aquele meu distanciamento
Ganhei coragem, resolvi acabar
Resolvi terminar o que já não tinha fundamento
Ela entrou num caos depressivo
Autopunitivo e quase vegetativo
Não comia, não dormia, não saia de casa
Entregou-se num processo erosivo, corrosivo
Largou o trabalho, largou a faculdade
Ficou esquelética e perto da insanidade
Com instintos suicidas, completamente escurecida
Vazia e destruída
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