Saudade dos Aviões da Panair (Conversando no Bar) Milton Nascimento & Esperanza Spalding (Ft. Lianne La Havas, Lula Galvão, Maria Gadú & Tim Bernardes)
[Letra de "Saudades dos Aviões da Panair (Conversando no Bar)"]
[Verso 1]
Lá vinha o bonde no sobe e desce ladeira
E o motorneiro parava a orquestra um minuto
Para me contar casos da campanha da Itália
E do tiro que ele não levou
Levei um susto imenso
Nas asas da Panair
Descobri que as coisas mudam
E que tudo é pequeno
Nas asas da Panair
[Verso 2: Ambos]
E lá vai menino xingando padre e pedra
E lá vai menino lambendo podre delícia
E lá vai menino senhor de todo o fruto
Sem nenhum pecado sem pavor
O medo em minha vida nasceu muito depois
Descobri que a minha arma é o que a memória guarda
Dos tempos da Panair
[Refrão: Ambos]
Nada de triste existe que não se esqueça
Alguém insiste e fala ao coração
Tudo de triste existe, e não se esquece
Alguém insiste, e fere o coração
Nada de novo existe nesse planeta
Que não se fale aqui, na mesa de bar
[Verso 1]
Lá vinha o bonde no sobe e desce ladeira
E o motorneiro parava a orquestra um minuto
Para me contar casos da campanha da Itália
E do tiro que ele não levou
Levei um susto imenso
Nas asas da Panair
Descobri que as coisas mudam
E que tudo é pequeno
Nas asas da Panair
[Verso 2: Ambos]
E lá vai menino xingando padre e pedra
E lá vai menino lambendo podre delícia
E lá vai menino senhor de todo o fruto
Sem nenhum pecado sem pavor
O medo em minha vida nasceu muito depois
Descobri que a minha arma é o que a memória guarda
Dos tempos da Panair
[Refrão: Ambos]
Nada de triste existe que não se esqueça
Alguém insiste e fala ao coração
Tudo de triste existe, e não se esquece
Alguém insiste, e fere o coração
Nada de novo existe nesse planeta
Que não se fale aqui, na mesa de bar
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