[Verso 1]
Mais uma vez pisaste o risco... Foste embora
Puseste as roupas na mala cagaste pa quem te adora
A cabeça trinta vezes mais quente do que à uma hora
Tu.. Pensas em tudo menos no frio que faz lá fora
Aí paras e pensas onde é que paras agora
O padrasto não quer saber e a tua mãe que não melhora
É o desgosto que piora porque há tempos que te implora
A dor solidifica, respeito evapora
Sem pensar na refeição seguinte
Nas festas vives 4 horas tu cagas nas outras vinte
Se tu fosses um pedinte, amigos punham-te a milhas
Mas tens fumos e bebida, tudo uma maravilha
Vais pensando que não é nada, mente alucinada
Alma perdida, olheira descaída e narina coçada
Ver o teu irmão mais novo com a vista toda molhada
Pois nesse rio tu vais nadando e ele não pode fazer nada
Tu entras nessa constante batida sem veres a razão
Todos os verdadeiros te avisam, não passas cartão
Dizes que tens amigos pra vida que sabes quem são
Por mais que tu tejas na fossa nunca te deixarão… não…
Mas não sei se foi bem assim mas deixa que isso
Eu já te conto para o fim
E lá tas tu a esticar uns talhos na mesa a ouvir um som acelerado
Preferes uma rotina acesa do que o teu charro apagado
E vais seguindo, assim tu vais passando
Alegre vais sorrindo, mas às vezes pensando
Confianças vão subindo, amizades já nem tanto
As posses vão descendo, amigos vão bazando
E agora o que é que fazes?
Mais uma vez pisaste o risco... Foste embora
Puseste as roupas na mala cagaste pa quem te adora
A cabeça trinta vezes mais quente do que à uma hora
Tu.. Pensas em tudo menos no frio que faz lá fora
Aí paras e pensas onde é que paras agora
O padrasto não quer saber e a tua mãe que não melhora
É o desgosto que piora porque há tempos que te implora
A dor solidifica, respeito evapora
Sem pensar na refeição seguinte
Nas festas vives 4 horas tu cagas nas outras vinte
Se tu fosses um pedinte, amigos punham-te a milhas
Mas tens fumos e bebida, tudo uma maravilha
Vais pensando que não é nada, mente alucinada
Alma perdida, olheira descaída e narina coçada
Ver o teu irmão mais novo com a vista toda molhada
Pois nesse rio tu vais nadando e ele não pode fazer nada
Tu entras nessa constante batida sem veres a razão
Todos os verdadeiros te avisam, não passas cartão
Dizes que tens amigos pra vida que sabes quem são
Por mais que tu tejas na fossa nunca te deixarão… não…
Mas não sei se foi bem assim mas deixa que isso
Eu já te conto para o fim
E lá tas tu a esticar uns talhos na mesa a ouvir um som acelerado
Preferes uma rotina acesa do que o teu charro apagado
E vais seguindo, assim tu vais passando
Alegre vais sorrindo, mas às vezes pensando
Confianças vão subindo, amizades já nem tanto
As posses vão descendo, amigos vão bazando
E agora o que é que fazes?
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