[Letra de "Cria"]
[Verso 1]
Quem manda nesta merda anestesiou-me e enviou-me para longe
Filho bastardo da vossa reacção política
Porque quero uma ideia e não mais uma ideologia
Irrito-me facilmente e rimo sob pressão
Quem me arranjou profissão provocou-me um acidente e lá voaram dois dentes
De joelho estragado desde 2017
A medicina não faz milagres e é para isso que ela serve
Não presto para nada
Tenho de fazer algo sem atacar ninguém nem ser alvo
Canalizar toda esta raiva cuja existência eu quis negar
Mas ela ganha quando consegues ignorar
Na profundidade só vi buracos até conseguir andar sozinho
É um alívio odiar quem se está a cagar para mim
Dizem que o tempo cura tudo
Eu acho que é anulá-lo como arranjar um emprego na Curra(leira) sossegado
Depois há quem diga que a vida é suar
Ir trabalhar como o caralho e beber do teu sovaco
Falares muitas vezes como se não fosses feliz
E ouvires-te melhor quando falas como se fosses
“Pinta de sonso!”
Talvez o mais perigoso
Para mim governo é Grécia e que se fodam vocês todos
Revoltas inautênticas, revoluções de hoje
Brincadeiras de escola só para ver se tens colhões
Vi os teus olhos a revirarem como se estivesses possuída
Disseste-me que era amor mas essas merdas nem se dizem
Tiveste o rei na barriga
Guardaste os restos do feto num frasco mostraste-me e disseste: “relativiza”
Vieste com a puta da polícia
Para ir para a manifestação esperar que eu não exista
Cheguevaras feministas
Igualdade é igualdade, na cama podem estar em cima
[Verso 1]
Quem manda nesta merda anestesiou-me e enviou-me para longe
Filho bastardo da vossa reacção política
Porque quero uma ideia e não mais uma ideologia
Irrito-me facilmente e rimo sob pressão
Quem me arranjou profissão provocou-me um acidente e lá voaram dois dentes
De joelho estragado desde 2017
A medicina não faz milagres e é para isso que ela serve
Não presto para nada
Tenho de fazer algo sem atacar ninguém nem ser alvo
Canalizar toda esta raiva cuja existência eu quis negar
Mas ela ganha quando consegues ignorar
Na profundidade só vi buracos até conseguir andar sozinho
É um alívio odiar quem se está a cagar para mim
Dizem que o tempo cura tudo
Eu acho que é anulá-lo como arranjar um emprego na Curra(leira) sossegado
Depois há quem diga que a vida é suar
Ir trabalhar como o caralho e beber do teu sovaco
Falares muitas vezes como se não fosses feliz
E ouvires-te melhor quando falas como se fosses
“Pinta de sonso!”
Talvez o mais perigoso
Para mim governo é Grécia e que se fodam vocês todos
Revoltas inautênticas, revoluções de hoje
Brincadeiras de escola só para ver se tens colhões
Vi os teus olhos a revirarem como se estivesses possuída
Disseste-me que era amor mas essas merdas nem se dizem
Tiveste o rei na barriga
Guardaste os restos do feto num frasco mostraste-me e disseste: “relativiza”
Vieste com a puta da polícia
Para ir para a manifestação esperar que eu não exista
Cheguevaras feministas
Igualdade é igualdade, na cama podem estar em cima
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