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Chão de Giz - Zeca Baleiro
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Chão de Giz Zeca Baleiro

Chão de Giz - Zeca Baleiro
Eu desço dessa solidão
Espalho coisas
Sobre um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!

Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes

Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar, quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus

Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentada
No seu calcanhar
Meus vinte anos de boy
That's over, baby!
Freud explica
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