[Verso 1]
Mc como título
Rimas potentes logo no 1º capítulo
Eu ando em frente, não em círculo
O mundo é complexo como Ridículo e Tony Moca
Domínio da força como "Luck Skywocka"
Hip Hop sai da toca cantar rebentar broca
Rima é moeda troca
Mc's verdadeiros que o comercial capota
Vendidos pegam fogo, lança o beat, começa o jogo
Porque eu já não tenho tinta nas canetas do meu estojo
Políticos metem nojo
Geninhos ignorantes cortam a estrada num instante
Revistam, mal tratam mas não dão o flagrante
É o reflexo do que fizeste antes
Para melhorar o que vem depois
Xeg com o mic na mão boy, até dói
Não sou cowboy
Não tenho arma nem vaca nem faca nem paca
Mas a rima será sempre forte forte nunca fraca
Que o tiro nunca te saia pela culatra
Fica lá com as tuas mulatas
Que rodam charros
Deixar dar mais uma passa no teu novo carro
Não acho graça a esses enredos
Para mim um sócio só é sócio
Se não vier com muitos segredos
Nem truques e com o mic entre os dedos
Saltas pelas janelas como os 3 duques
Portas fechadas, carro laranja, qualquer beat é canja
Corta a franja vê o que a tua vista alcança
Trapezista que não balança
Porque enquanto houver hip hop
Há esperança
Vivo a vida sem me esquecer das lembranças
Avança, recua, Xeg não perdoa
Enquanto a tarola soa, o bombo magoa
Figura de proa, Europa, Portugal, Lisboa
E quando pegares no microfone
Não fales à toa
É bom demais que até enjoa
Alucinas como tripalhocos em Goa
Jóia da coroa se meteres muita água, a canoa vai ao fundo
Respeita a cultura pela qual sou oriundo
Abre os olhos o mundo para a verdade
A realidade que fumo, seguindo um rumo
Negando o consumo, melhor aluno
Não decores as minhas rimas gatuno
Sou daqueles que não me vendo
O movimento que pretende não é
Ou te ofendes, ou te rendes, só de ti dependes
Acendes, apagas, lês, rasgas, gordas, magras
Não se engasga, dicção fantasma
Deixando a plateia positivamente pasma
Entusiasta, edições piratas em formato CD
Podes fazer ouro e prata
Mas nada disso contribui para o hip hop português
Xeg evolui, cada mc contribui com os seus dotes
Em nome da sua crew e do seu hip hop
Digo props para o Marinho
E "don't stop" a todos os dj's
Que nas suas mix's levam os velhos e novos a galope
Mixtapes nacionais estão no top produções mensais
Mc's rimas sobre instrumentais estrangeiros
Eu meto as rimas dentro de 1 envelope
E distribuo como se fosse um carteiro
Do último ao primeiro
Traço uma reta oblíqua
Os ouvidos dos falsos verdadeiros
Ficam destruídos em partículas microscópicas
Apareço com cena própria
Xeg a dizer presente com segurança anti-cópia
Mc como título
Rimas potentes logo no 1º capítulo
Eu ando em frente, não em círculo
O mundo é complexo como Ridículo e Tony Moca
Domínio da força como "Luck Skywocka"
Hip Hop sai da toca cantar rebentar broca
Rima é moeda troca
Mc's verdadeiros que o comercial capota
Vendidos pegam fogo, lança o beat, começa o jogo
Porque eu já não tenho tinta nas canetas do meu estojo
Políticos metem nojo
Geninhos ignorantes cortam a estrada num instante
Revistam, mal tratam mas não dão o flagrante
É o reflexo do que fizeste antes
Para melhorar o que vem depois
Xeg com o mic na mão boy, até dói
Não sou cowboy
Não tenho arma nem vaca nem faca nem paca
Mas a rima será sempre forte forte nunca fraca
Que o tiro nunca te saia pela culatra
Fica lá com as tuas mulatas
Que rodam charros
Deixar dar mais uma passa no teu novo carro
Não acho graça a esses enredos
Para mim um sócio só é sócio
Se não vier com muitos segredos
Nem truques e com o mic entre os dedos
Saltas pelas janelas como os 3 duques
Portas fechadas, carro laranja, qualquer beat é canja
Corta a franja vê o que a tua vista alcança
Trapezista que não balança
Porque enquanto houver hip hop
Há esperança
Vivo a vida sem me esquecer das lembranças
Avança, recua, Xeg não perdoa
Enquanto a tarola soa, o bombo magoa
Figura de proa, Europa, Portugal, Lisboa
E quando pegares no microfone
Não fales à toa
É bom demais que até enjoa
Alucinas como tripalhocos em Goa
Jóia da coroa se meteres muita água, a canoa vai ao fundo
Respeita a cultura pela qual sou oriundo
Abre os olhos o mundo para a verdade
A realidade que fumo, seguindo um rumo
Negando o consumo, melhor aluno
Não decores as minhas rimas gatuno
Sou daqueles que não me vendo
O movimento que pretende não é
Ou te ofendes, ou te rendes, só de ti dependes
Acendes, apagas, lês, rasgas, gordas, magras
Não se engasga, dicção fantasma
Deixando a plateia positivamente pasma
Entusiasta, edições piratas em formato CD
Podes fazer ouro e prata
Mas nada disso contribui para o hip hop português
Xeg evolui, cada mc contribui com os seus dotes
Em nome da sua crew e do seu hip hop
Digo props para o Marinho
E "don't stop" a todos os dj's
Que nas suas mix's levam os velhos e novos a galope
Mixtapes nacionais estão no top produções mensais
Mc's rimas sobre instrumentais estrangeiros
Eu meto as rimas dentro de 1 envelope
E distribuo como se fosse um carteiro
Do último ao primeiro
Traço uma reta oblíqua
Os ouvidos dos falsos verdadeiros
Ficam destruídos em partículas microscópicas
Apareço com cena própria
Xeg a dizer presente com segurança anti-cópia
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