[Letra de "Objeto Ainda Menos Identificado" por Gilberto Gil]
- Diga lá.
- Digo eu?
- Diga você.
Ponto é o que de si parte nenhuma há. (O nada pedaço daquilo). Algo assim que pudesse estar em todos os principais e todas as transformações. (Uma idéia positiva do que não há.) Uma flutuação, uma pequena variação no nada. Uma insinuação de algo. O Ponto é pleno no Ponto e só. Tudo não faz parte dele. Uma Linha, pois, um comprimento sem largura.
Uma nesga contínua e mais longa de nada para formar uma borda. O que já admite consigo algo mais do que si próprio: um caminho. Duma Linha os limites são Pontos.
Quando então o caminho acaba resta o primitivo Ponto que sempre esteve ali no fim.
A Matemática é uma linguagem viva (sintética) que conduz a conclusões obscuras. Por isso é a melhor para descrever as leis obscuras de uma natureza viva (meta-lógica; Phísica).
A civilização ocidental não é muito requintada em coisa nenhuma.
"No future
No future
No-"
Tudo para mim é viagem de volta.
Podiam-se notar uma ausência completa de transformações e um monarca asiático em visita a Londres.
É surpreendente observar como há milênios atrás o Oriente já dispunha de profundas ideias que só agora com a física dos Quanta é que o Ocidente está chegando a compreender.
Crimes invisíveis sob a lua foram revelados e alguns dos movimentos iniciais jamais pressentidos vieram à tona.
("Sou de Nanã, hã-ê")
- Diga lá.
- Digo eu?
- Diga você.
Ponto é o que de si parte nenhuma há. (O nada pedaço daquilo). Algo assim que pudesse estar em todos os principais e todas as transformações. (Uma idéia positiva do que não há.) Uma flutuação, uma pequena variação no nada. Uma insinuação de algo. O Ponto é pleno no Ponto e só. Tudo não faz parte dele. Uma Linha, pois, um comprimento sem largura.
Uma nesga contínua e mais longa de nada para formar uma borda. O que já admite consigo algo mais do que si próprio: um caminho. Duma Linha os limites são Pontos.
Quando então o caminho acaba resta o primitivo Ponto que sempre esteve ali no fim.
A Matemática é uma linguagem viva (sintética) que conduz a conclusões obscuras. Por isso é a melhor para descrever as leis obscuras de uma natureza viva (meta-lógica; Phísica).
A civilização ocidental não é muito requintada em coisa nenhuma.
"No future
No future
No-"
Tudo para mim é viagem de volta.
Podiam-se notar uma ausência completa de transformações e um monarca asiático em visita a Londres.
É surpreendente observar como há milênios atrás o Oriente já dispunha de profundas ideias que só agora com a física dos Quanta é que o Ocidente está chegando a compreender.
Crimes invisíveis sob a lua foram revelados e alguns dos movimentos iniciais jamais pressentidos vieram à tona.
("Sou de Nanã, hã-ê")
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