[Verso 1]
Saúdo o Sol como no rito Hindu do amanhecer
Lembro de tudo aquilo que sou e agradeço por ser
Um ser que não perdeu o dom de se encantar com as maravilha
Pequena, como os gesto que dá grandeza a família
Eu vejo casa sem reboque de aparência tenebrosa
E em minha insignificância rendo homenagem silenciosa
À todos que sabem o que é um ônibus lotado
Boceja na corrida, pois de novo tá atrasado
Preocupado, tem que manter a vida no tom
Despertador filha-da-puta, toca quando o sonho fica bom
Vai trabalhar pra no fim cê tá sem um puto
Porra, ainda to cansado, só mais 5 minuto
Minha rima não é a que mais vende, nem a que lota o salão
Mas traz paz ao coração da meia dúzia que prestou atenção
Talvez eu viva um tempão, talvez eu morra amanhã
Mas eu lhe deixo a certeza de poder crer na manhã
Ser simples é ser um alien, como quem não rebola
Tá fora de moda igual ter um tênis sem mola
Cê hoje não crê em nada quando olha no espelho
Mas já botou fé que quem botava ovo era o coelho
Pergunta pro menininho da foto no prezinho
Se ele ficou com algo que possa dar vida ao seu mundinho
Pequeno, escuro, sensato e previsível
Onde a beleza de ser livre é invisível
Onde tudo que é só seu, só te causa vergonha
Aproveita agora que ninguém tá olhando e sonha
Saúdo o Sol como no rito Hindu do amanhecer
Lembro de tudo aquilo que sou e agradeço por ser
Um ser que não perdeu o dom de se encantar com as maravilha
Pequena, como os gesto que dá grandeza a família
Eu vejo casa sem reboque de aparência tenebrosa
E em minha insignificância rendo homenagem silenciosa
À todos que sabem o que é um ônibus lotado
Boceja na corrida, pois de novo tá atrasado
Preocupado, tem que manter a vida no tom
Despertador filha-da-puta, toca quando o sonho fica bom
Vai trabalhar pra no fim cê tá sem um puto
Porra, ainda to cansado, só mais 5 minuto
Minha rima não é a que mais vende, nem a que lota o salão
Mas traz paz ao coração da meia dúzia que prestou atenção
Talvez eu viva um tempão, talvez eu morra amanhã
Mas eu lhe deixo a certeza de poder crer na manhã
Ser simples é ser um alien, como quem não rebola
Tá fora de moda igual ter um tênis sem mola
Cê hoje não crê em nada quando olha no espelho
Mas já botou fé que quem botava ovo era o coelho
Pergunta pro menininho da foto no prezinho
Se ele ficou com algo que possa dar vida ao seu mundinho
Pequeno, escuro, sensato e previsível
Onde a beleza de ser livre é invisível
Onde tudo que é só seu, só te causa vergonha
Aproveita agora que ninguém tá olhando e sonha
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