[Verso]
A lava que eu cuspi derreteu o microfone
E o que eu digo agora vai direto p'o neurónio
*Bzzt* só de abuso
O meu luso 'tá foda e tu
Ficas puto porque eu Xuto mais c'o Zé, Tim e Kalú
Mas é assim, nunca mudo
Espécie de plenitude
A minha virtude é encher beats com o meu sémen bruto
Enquanto elevo o culto
Nem o teu ego te acude
Eu cuspo a cheia que deixa o ego lá no fundo
Já nem és underground, agora és underwater
P'ra qu'é que trazes cola se me'mo a tua zona corta
Não ouves o meu sound só por que ele 'tá na moda
Ouves tudo porque eu dou mais pau que uma foda
Mais round que uma roda
Sou homem de Vitrúvio
Nem duvides do dilúvio
que eu trago quando 'tou no estúdio
E se água mole em pedra dura tanto bate até que fura
Cada perdigoto meu abre a tua fechadura
O meu rap é caricatura
não faço retratos
O teu rap é ditadura
o meu é liberdade
Queres me pôr na moldura, não obrigado
Se foda quem te atura, isso é mais um duplicado
Isto não é rap boy, é telepatia
Uma via única para atingir a travessia
Com a luz chega o dia
O escuro só fodia
Por isso devorei-o e o bicho nem deu azia
Mente faminta
Doente desde dos vinte (má)
Vida deu me a dica: "Sempre que entras fecha o trinco, pah"
Eu entro e fico sentado no outro lado
Olhando para a minha vida de fora é engraçado
Como é mau 'tar zangado
A vida é um sopro que não demora a ser passado
E tu passado dos carretos
Desperdiçando toda a tua rica vida no interesse
A tua ira não interessa
Sai dessa peça
Faz uma vénia e agradece
A lava que eu cuspi derreteu o microfone
E o que eu digo agora vai direto p'o neurónio
*Bzzt* só de abuso
O meu luso 'tá foda e tu
Ficas puto porque eu Xuto mais c'o Zé, Tim e Kalú
Mas é assim, nunca mudo
Espécie de plenitude
A minha virtude é encher beats com o meu sémen bruto
Enquanto elevo o culto
Nem o teu ego te acude
Eu cuspo a cheia que deixa o ego lá no fundo
Já nem és underground, agora és underwater
P'ra qu'é que trazes cola se me'mo a tua zona corta
Não ouves o meu sound só por que ele 'tá na moda
Ouves tudo porque eu dou mais pau que uma foda
Mais round que uma roda
Sou homem de Vitrúvio
Nem duvides do dilúvio
que eu trago quando 'tou no estúdio
E se água mole em pedra dura tanto bate até que fura
Cada perdigoto meu abre a tua fechadura
O meu rap é caricatura
não faço retratos
O teu rap é ditadura
o meu é liberdade
Queres me pôr na moldura, não obrigado
Se foda quem te atura, isso é mais um duplicado
Isto não é rap boy, é telepatia
Uma via única para atingir a travessia
Com a luz chega o dia
O escuro só fodia
Por isso devorei-o e o bicho nem deu azia
Mente faminta
Doente desde dos vinte (má)
Vida deu me a dica: "Sempre que entras fecha o trinco, pah"
Eu entro e fico sentado no outro lado
Olhando para a minha vida de fora é engraçado
Como é mau 'tar zangado
A vida é um sopro que não demora a ser passado
E tu passado dos carretos
Desperdiçando toda a tua rica vida no interesse
A tua ira não interessa
Sai dessa peça
Faz uma vénia e agradece
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