[Verso 1: MG & Mau Du Carta]
A parada é a seguinte: não preciso de requinte
Pra expor minha ideia eu só preciso de um ouvinte
De rolê na Lavradio, parecendo um vadio
Qual é a situação?
Levanto essa questão
Dou um gole de cana, labaredas pro céu
Se a minha arte é loucura me encontra lá no pinéu
Mas não tem cura, uma doçura é como caricatura
Estranha e desafinada mas causa uma fissura
Luanzinho dá um toque, tá no bar da cachaça
Conheceu a Gabriela, nunca mais saiu de lá
Mas com o preço inflacionado peço até um desconto
Antigamente com 10 conto você era Marajá
Cheguei aí no jazz no pique pra improvisar
Tava o Vlad e a Vivi, o Kauã e o Gabriel
E o Bk' tá chegando do Catete pra somar

[Verso 2: Bk']
Bk', rá!
Quando eu acho que me libertei
Olho ao redor e vejo que tô no mesmo lugar
E a Lapa é tipo areia movediça
Ou sou eu que gosto muito e arrumei algo pra culpar
Benção da mãe e abri a porta
Disse pra ficar calma que o bom filho a casa volta
Vivendo como se fosse o último dia
Última bebida, última mina, último verso nas esquinas
Ando nessas ruas sujas, mano, eu faço parte delas
Sinta minhas rimas sujas, mano, fazem parte delas
Veja essas minas linda, mano, eu quero algo delas
Ha, perdeu o sapato lá em casa, Cinderela?
Mano me olha de cara feia, tipo, quer tirar minha vida
Deu um 2, abriu igual flor, elogiou todas as minhas rimas
Na Lapa tem todo tipo de gente
Saudade da Lapa passada, é estranho essa Lapa Presente
É a KGL e o Trocen
Alguém me dá um cigarro que eu tô sem
A mina fala pro menor que é dele somente
Ontem tava lá em casa
Ei mina, por que só mente?
Esquece o crime, hoje é só diversão
Pros louco de visão, só papo de visão
Conversar e versar
Onde o anjo com o demônio se encontra
Tomar cerveja junto e depois os dois racham a conta
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