[Intro: Emicida]
Ei, aí, quer saber?
[Verso 1: Emicida]
Dizem que quando seus amigos morrem
Viram estrelas, sobem
Peça que olhem, ore, nunca ignorem
Oro calado e os guardo em olhares mariados
Onde pupilas são barcos desnorteados
Fumaça no ar, cápsulas no chão
Cães fitam, mães gritam: "Meu filho, não!"
É o corpo na vala, a bala vem de quem te deve proteção
Fria, e a corregedoria lava as mãos
Corta, close no arregaço
Uma cadeira vazia, família faltando um pedaço
Dói no estômago, tipo azia
No âmago o espaço daquela piada que ele sempre fazia
Esses meninos são sangue, medo e pele
Onde viaturas são abre-alas do IML
Eu nem choro mais, pois bem
Não sei dizer se eu fiquei mais forte ou se eu morri também
[Refrão: Paola]
Realmente o tempo voa
E pensar zoa, zoa, zoa
Nem deu pra se despedir
E a dor ecoa
À gente resta seguir
Ei, aí, quer saber?
[Verso 1: Emicida]
Dizem que quando seus amigos morrem
Viram estrelas, sobem
Peça que olhem, ore, nunca ignorem
Oro calado e os guardo em olhares mariados
Onde pupilas são barcos desnorteados
Fumaça no ar, cápsulas no chão
Cães fitam, mães gritam: "Meu filho, não!"
É o corpo na vala, a bala vem de quem te deve proteção
Fria, e a corregedoria lava as mãos
Corta, close no arregaço
Uma cadeira vazia, família faltando um pedaço
Dói no estômago, tipo azia
No âmago o espaço daquela piada que ele sempre fazia
Esses meninos são sangue, medo e pele
Onde viaturas são abre-alas do IML
Eu nem choro mais, pois bem
Não sei dizer se eu fiquei mais forte ou se eu morri também
[Refrão: Paola]
Realmente o tempo voa
E pensar zoa, zoa, zoa
Nem deu pra se despedir
E a dor ecoa
À gente resta seguir
Comments (0)
The minimum comment length is 50 characters.