[Verso 1: Helião RZO]
Tá convidado entra é quarto de menino de rua
Tá convidado entra é quarto de menino de rua
Ao sair apague a lua (oh, oh)
Ao sair apague a lua (oh, oh)
Hey, eles conhecem a abelha
Mas nunca viram o mel
Nos becos tem cores vermelha
Mas nunca vem papai noel
Um cigarro num trago tonteia
Não sabe escrever no papel
Na favela os menor não desenha
Vê riscos de bala no céu
Pedestres circulam com medo
Menores pedindo dinheiro
Consumo de crack crescendo
Tirou a digital dos seus dedos
De tanto acender o isqueiro
A sirene vem interrompendo
Na rua garotos correndo
São como folhas que soltas ao vento
O dinheiro o governo roubou
O imposto as 'empresa’ quebrou
O emprego o papai não achou
Mamãe revoltou sem amor
Família se desintegrou
Os filhos largados num mundo sem flor
Sorrindo ainda disse o doutor
A rua não trepa não engravidou
Quantos são do bem
Usam droga matam alguém
Se revoltam na FEBEM
Quando crescem faz refém
Hey, cadeia não salva ninguém
Não, já desandou mais de cem
Creia em Jesus que ele vem
O papa é pop não poupa ninguém
Não, olha meu irmão você já pensou
O dia que rosto for mente
Na rua verão um show de terror
Só monstro figura de gente
Uma multidão pegando o metrô
Ogros impacientes
Só aberração, cada um por si
Monstrengos vão rapidamente
Natal é do povo
Bebados tolos
Chegou ano novo
Guardar as granadas é tregua no morro
A noite a luzes no show sim
Chegou pra enganar que ta bom
A paz é só uma ilusão
De volta aos dias de cão
Tá convidado entra é quarto de menino de rua
Tá convidado entra é quarto de menino de rua
Ao sair apague a lua (oh, oh)
Ao sair apague a lua (oh, oh)
Hey, eles conhecem a abelha
Mas nunca viram o mel
Nos becos tem cores vermelha
Mas nunca vem papai noel
Um cigarro num trago tonteia
Não sabe escrever no papel
Na favela os menor não desenha
Vê riscos de bala no céu
Pedestres circulam com medo
Menores pedindo dinheiro
Consumo de crack crescendo
Tirou a digital dos seus dedos
De tanto acender o isqueiro
A sirene vem interrompendo
Na rua garotos correndo
São como folhas que soltas ao vento
O dinheiro o governo roubou
O imposto as 'empresa’ quebrou
O emprego o papai não achou
Mamãe revoltou sem amor
Família se desintegrou
Os filhos largados num mundo sem flor
Sorrindo ainda disse o doutor
A rua não trepa não engravidou
Quantos são do bem
Usam droga matam alguém
Se revoltam na FEBEM
Quando crescem faz refém
Hey, cadeia não salva ninguém
Não, já desandou mais de cem
Creia em Jesus que ele vem
O papa é pop não poupa ninguém
Não, olha meu irmão você já pensou
O dia que rosto for mente
Na rua verão um show de terror
Só monstro figura de gente
Uma multidão pegando o metrô
Ogros impacientes
Só aberração, cada um por si
Monstrengos vão rapidamente
Natal é do povo
Bebados tolos
Chegou ano novo
Guardar as granadas é tregua no morro
A noite a luzes no show sim
Chegou pra enganar que ta bom
A paz é só uma ilusão
De volta aos dias de cão
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