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Prólogo - Quarteto 1111
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Prólogo Quarteto 1111

Prólogo - Quarteto 1111
Quando Deus criou o mundo
Deu ao homem uma só cor de pele
Deu-lhe também um vale tranquilo
Onde pudesse viver em paz
Mas todos os invernos
Uma onda de fome e frio invadia o vale

Longos
Tão longos foram os caminhos percorridos
Em procura de outras paragens
Que a pele ganhou a cor
Da terra que pisava
Negra

Talvez que os homens
Possam um dia viver
Num vale
Onde não haja fome nem frio
E sejam verdadeiramente irmãos
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