[Verso 1: xtinto]
Puta de vida que me encara com cara de enterro devo
Deixar este enredo cedo, escrevo enquanto bebo, tremo
Tipo tenho Parkinson, juro que venho em paz enquanto
Duro neste parque insano escuro
Mas puto apuro o meu sentido puro, combalido furo
Cada sentimento rude
Eu nunca senti menos tudo
Eu só sento e vejo o mundo
Só penso e beijo o fundo
Da garrafa em que me afundo
A fundo no fundo
Sou só um defunto
Rodeado de carpideiras
Lágrimas de crocodilo
Embriagado e sem maneiras
São lástimas deste asilo
Sátiras enchem o Nilo
Onde abasteço o meu cantil
E no meu canto arranjo mil
Maneiras de estar tranquilo
'Tou vil e sou um mano cansado
Com o meu antepassado
Mano eu ando passado
Mas eu mando o passado
Ir passear um bocado
Tenho vivido algemado
E há muito segredo guardado
Puta de vida que me encara com cara de enterro devo
Deixar este enredo cedo, escrevo enquanto bebo, tremo
Tipo tenho Parkinson, juro que venho em paz enquanto
Duro neste parque insano escuro
Mas puto apuro o meu sentido puro, combalido furo
Cada sentimento rude
Eu nunca senti menos tudo
Eu só sento e vejo o mundo
Só penso e beijo o fundo
Da garrafa em que me afundo
A fundo no fundo
Sou só um defunto
Rodeado de carpideiras
Lágrimas de crocodilo
Embriagado e sem maneiras
São lástimas deste asilo
Sátiras enchem o Nilo
Onde abasteço o meu cantil
E no meu canto arranjo mil
Maneiras de estar tranquilo
'Tou vil e sou um mano cansado
Com o meu antepassado
Mano eu ando passado
Mas eu mando o passado
Ir passear um bocado
Tenho vivido algemado
E há muito segredo guardado
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