[Letra de "Minha História (Gesubambino)" com Chico Buarque]
[Estrofe 1]
Ele vinha sem muita conversa, sem muito explicar
Eu só sei que falava, e cheirava, e gostava de mar
Sei que tinha tatuagem no braço e dourado no dente
E minha mãe se entregou a esse homem perdidamente
(Laiá, laiá)
(Laiá, laiá)
[Estrofe 2]
Ele, assim como veio partiu, não se sabe pra onde
E deixou minha mãe com o olhar cada dia mais longe
Esperando, parada, pregada na pedra do porto
Com seu único velho vestido cada dia mais curto
(Laiá, laiá)
(Laiá, laiá)
[Estrofe 3]
Quando enfim eu nasci, minha mãe embrulhou-me num manto
Me vestiu como se eu fosse, assim, uma espécie de santo
Mas por não se lembrar de acalantos, a pobre mulher
Me ninava cantando cantigas de cabaré
(Laiá, laiá)
(Laiá, laiá)
[Estrofe 1]
Ele vinha sem muita conversa, sem muito explicar
Eu só sei que falava, e cheirava, e gostava de mar
Sei que tinha tatuagem no braço e dourado no dente
E minha mãe se entregou a esse homem perdidamente
(Laiá, laiá)
(Laiá, laiá)
[Estrofe 2]
Ele, assim como veio partiu, não se sabe pra onde
E deixou minha mãe com o olhar cada dia mais longe
Esperando, parada, pregada na pedra do porto
Com seu único velho vestido cada dia mais curto
(Laiá, laiá)
(Laiá, laiá)
[Estrofe 3]
Quando enfim eu nasci, minha mãe embrulhou-me num manto
Me vestiu como se eu fosse, assim, uma espécie de santo
Mas por não se lembrar de acalantos, a pobre mulher
Me ninava cantando cantigas de cabaré
(Laiá, laiá)
(Laiá, laiá)
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