[Verso 1: Dez]
Querem que eu encontre a nação, não vá contra a nação
Mas encontra a noção que uma contra-ordenação
Não conta na conta de quem não desconta um tostão
Onde eu encontro um milhão
A gente desconta no pão para quem não o faz
E o vilão só vai para a prisão de Alcatraz
Pela propaganda que a televisão faz
Trunfo na manga para a reeleição do rapaz
Sabes como é que se congela um banco?
Ou estás à espera que eu te diga?
O banco é Salgado à moda antiga
E só não metem essa gente fina numa prisa da Lisa
Analisa que é porque o Duarte Lima agrade com o Visa da Rosalina
Eles são só cash, nós somos só cacos
Éramos macacos na selva de Sócrates
Isto parece o faroeste, no faro e no este
No Porto e no resto, já não resta ninguém que preste
Ninguém com modéstia, népia
Só no rap é que a palavra é médica
Nas ruas e ruelas, em todos os cantos
Nas favelas a salvar-nos desses cancros
E nós estúpidos entupimos os canos
[Refrão: benji price]
Palavras são armas ousadas, usadas por manos
Passas de contos de fadas p'ro fado das fardas
E enquanto enfardas com o peso dos impostos
Engordas os teus bosses com notas postas nos bolsos
Querem que eu encontre a nação, não vá contra a nação
Mas encontra a noção que uma contra-ordenação
Não conta na conta de quem não desconta um tostão
Onde eu encontro um milhão
A gente desconta no pão para quem não o faz
E o vilão só vai para a prisão de Alcatraz
Pela propaganda que a televisão faz
Trunfo na manga para a reeleição do rapaz
Sabes como é que se congela um banco?
Ou estás à espera que eu te diga?
O banco é Salgado à moda antiga
E só não metem essa gente fina numa prisa da Lisa
Analisa que é porque o Duarte Lima agrade com o Visa da Rosalina
Eles são só cash, nós somos só cacos
Éramos macacos na selva de Sócrates
Isto parece o faroeste, no faro e no este
No Porto e no resto, já não resta ninguém que preste
Ninguém com modéstia, népia
Só no rap é que a palavra é médica
Nas ruas e ruelas, em todos os cantos
Nas favelas a salvar-nos desses cancros
E nós estúpidos entupimos os canos
[Refrão: benji price]
Palavras são armas ousadas, usadas por manos
Passas de contos de fadas p'ro fado das fardas
E enquanto enfardas com o peso dos impostos
Engordas os teus bosses com notas postas nos bolsos
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