[Introdução]
- Bom, é...
A representação sonora tem uma influência muito forte na atualidade, mas conceitualmente, se analisarmos pela aplicação correta da gramática, automaticamente iríamos conciliar uma escassez real no sentido da música
- Real?
- Sim, real
- Então tá tranquilo
[Verso 1: Lumbriga]
Representar o Quinto Andar não é só saber rimar
Não é falar o nome dos under difícil que ninguém conhece
É fazer porque gosta, é poder honrar a aposta
Pra ver se os caras se esquecem
Dos rapper terrorista que no carro ouve som pra pista
Quando jura que na real
Nem curte o Quinto, tão pouco o Ascendência Mista
O pior de tudo são os manos que pagam de pano com o nome na lista
Eu sou irmão, dava um abraço pros outros quando na real é nazista
A real é que só existe união de verdade
Dos parceiro que corre atrás o dia inteiro na vontade
De achar o que é certo
E mesmo assim, sabe que quando precisar vão tar pro perto
É mais que isso, não é compromisso, é um sentimento
É estilo a brisa do vento num dia de frio
É ser unido por força maior com os amigo do Rio
E também com os de Sampa
É andar por aí a pampa, como um cara comum
E como qualquer um ser a pampa
É fazer os caras darem risada quando a parada é séria e pensar que é piada
É fazer as rimas mais simples e toscas não ser decorada
É curtir de tudo memo, Variations de Madlib
Não é gostar de quem se inibe com coisa cara
É ver quem se inibe porque tem vergonha na cara
É poder gritar em silêncio que o Hip Hop não para
Não é ter vergonha de ser magrelo
Isso não é nada quando se tem os pelo da bunda amarelo
É ser honrado por ter amigo, como as criança do Elo da Corrente
Não é agradar todo mundo, é agradar só minha gente
É saber cair, e com isso aprender a erguer a cabeça e ir em frente
É ter parceiro humilde como o King
Que sabe o valor da luta mesmo não tando no ringue
É poder conversar com classe, fora da base, sem perder o swing
É defender tudo o que é meu e usar de exemplo Martin Luther King
Entre um monte, travessando a ponte de Rio-Niterói, trocando ideia de amigo
É curtir um velho e bom som com um sampler antigo
É a galera que sente com espírito e mente
Ter todo o direito de errar como Roberto Baggio
É andar na estrada da vida sem ter que pagar pedágio
Mas acima de tudo é falar a real e não pensar que [?]
É ter o coração a vista dos olhos, isso impede a mentira
Pra quem se admira com coisas do tipo: como o mundo vai acabar do nada?
Eu quero ver é tu chegar no quinto como eu, que cheguei sem usar escada
Enfim, é ter o dom de saber que o açúcar é mais doce que o Adocyl
É poder viajar na levada de Xará e Shawlin, que rimam a mais de mil
Carácteres por segundo
É poder chegar no final, como eu faço agora
E mandar um abraço pra todo mundo
- Bom, é...
A representação sonora tem uma influência muito forte na atualidade, mas conceitualmente, se analisarmos pela aplicação correta da gramática, automaticamente iríamos conciliar uma escassez real no sentido da música
- Real?
- Sim, real
- Então tá tranquilo
[Verso 1: Lumbriga]
Representar o Quinto Andar não é só saber rimar
Não é falar o nome dos under difícil que ninguém conhece
É fazer porque gosta, é poder honrar a aposta
Pra ver se os caras se esquecem
Dos rapper terrorista que no carro ouve som pra pista
Quando jura que na real
Nem curte o Quinto, tão pouco o Ascendência Mista
O pior de tudo são os manos que pagam de pano com o nome na lista
Eu sou irmão, dava um abraço pros outros quando na real é nazista
A real é que só existe união de verdade
Dos parceiro que corre atrás o dia inteiro na vontade
De achar o que é certo
E mesmo assim, sabe que quando precisar vão tar pro perto
É mais que isso, não é compromisso, é um sentimento
É estilo a brisa do vento num dia de frio
É ser unido por força maior com os amigo do Rio
E também com os de Sampa
É andar por aí a pampa, como um cara comum
E como qualquer um ser a pampa
É fazer os caras darem risada quando a parada é séria e pensar que é piada
É fazer as rimas mais simples e toscas não ser decorada
É curtir de tudo memo, Variations de Madlib
Não é gostar de quem se inibe com coisa cara
É ver quem se inibe porque tem vergonha na cara
É poder gritar em silêncio que o Hip Hop não para
Não é ter vergonha de ser magrelo
Isso não é nada quando se tem os pelo da bunda amarelo
É ser honrado por ter amigo, como as criança do Elo da Corrente
Não é agradar todo mundo, é agradar só minha gente
É saber cair, e com isso aprender a erguer a cabeça e ir em frente
É ter parceiro humilde como o King
Que sabe o valor da luta mesmo não tando no ringue
É poder conversar com classe, fora da base, sem perder o swing
É defender tudo o que é meu e usar de exemplo Martin Luther King
Entre um monte, travessando a ponte de Rio-Niterói, trocando ideia de amigo
É curtir um velho e bom som com um sampler antigo
É a galera que sente com espírito e mente
Ter todo o direito de errar como Roberto Baggio
É andar na estrada da vida sem ter que pagar pedágio
Mas acima de tudo é falar a real e não pensar que [?]
É ter o coração a vista dos olhos, isso impede a mentira
Pra quem se admira com coisas do tipo: como o mundo vai acabar do nada?
Eu quero ver é tu chegar no quinto como eu, que cheguei sem usar escada
Enfim, é ter o dom de saber que o açúcar é mais doce que o Adocyl
É poder viajar na levada de Xará e Shawlin, que rimam a mais de mil
Carácteres por segundo
É poder chegar no final, como eu faço agora
E mandar um abraço pra todo mundo
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