[Verso 1: Froid]
Dia-a-dia na pilha de viver, de me expressar
Só um trampo que seja o encanto, enquanto eu viajar
Eu passo de fase, eu não levo bagagem
Passageiros de primeira-viagem vão abortar
O que irá te libertar: o casório ou o divórcio?
Sendo eu, meu santo e o meu próprio devoto
Boto fé no copo, bebo o medo, eu pressinto o erro
Quando entendo o primeiro, já tô no quinto
Omito muito, sinto muito
Ocasiões onde a verdade não cabe num bom intuito
Sou surdo das rebeliões que eu mesmo luto
Juro que não há organizações sem um tumulto
Poesia sólida, solidão abstrata
Permissão pra fugir da prisão libertária, cara
Lição vivida, percepção elevada
Ainda assim há incerteza até nas coisas mais exatas
Alma inquieta, agonizada, e não há nada que preencha o espaço
Caço a saída e não acho uma bendita cura pro espasmo
Soa tão quanto um marasmo, se acaso tu se emociona
Na volta pra quem a prazo entendeu como funciona
Ignorava senti raiva, agora eu tô sentindo pena
Lágrimas, páginas, temas. Luz, câmera, cena
Se surpreenda até pra ouvir as hiena
Rema com vontade, acena... faz virar poema!
São poucos os conscientes, os outros: os inocentes
São poucos eficientes, mano, sai da minha frente
O claro e evidente, é tanta gente feito a gente
Uma claridade eminente dá pra ver isso (claramente)
Um passo maior que a perna, mentira tem perna curta
Surta passando a perna por baixo de quem discursa
Um passo em falso, nem disfarço, faço sorriso
Não vai dar pra recuar, dois passos do paraíso
Dia-a-dia na pilha de viver, de me expressar
Só um trampo que seja o encanto, enquanto eu viajar
Eu passo de fase, eu não levo bagagem
Passageiros de primeira-viagem vão abortar
O que irá te libertar: o casório ou o divórcio?
Sendo eu, meu santo e o meu próprio devoto
Boto fé no copo, bebo o medo, eu pressinto o erro
Quando entendo o primeiro, já tô no quinto
Omito muito, sinto muito
Ocasiões onde a verdade não cabe num bom intuito
Sou surdo das rebeliões que eu mesmo luto
Juro que não há organizações sem um tumulto
Poesia sólida, solidão abstrata
Permissão pra fugir da prisão libertária, cara
Lição vivida, percepção elevada
Ainda assim há incerteza até nas coisas mais exatas
Alma inquieta, agonizada, e não há nada que preencha o espaço
Caço a saída e não acho uma bendita cura pro espasmo
Soa tão quanto um marasmo, se acaso tu se emociona
Na volta pra quem a prazo entendeu como funciona
Ignorava senti raiva, agora eu tô sentindo pena
Lágrimas, páginas, temas. Luz, câmera, cena
Se surpreenda até pra ouvir as hiena
Rema com vontade, acena... faz virar poema!
São poucos os conscientes, os outros: os inocentes
São poucos eficientes, mano, sai da minha frente
O claro e evidente, é tanta gente feito a gente
Uma claridade eminente dá pra ver isso (claramente)
Um passo maior que a perna, mentira tem perna curta
Surta passando a perna por baixo de quem discursa
Um passo em falso, nem disfarço, faço sorriso
Não vai dar pra recuar, dois passos do paraíso
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