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Vice-Versa - Fugitivo
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Vice-Versa Fugitivo

Vice-Versa - Fugitivo
[Verso 1]
Eu não tenho descanso
O cansaço de uma mente a mil pôs-me a andar manco
Mano eu não avanço, há dias que eu não me levanto
Escrevo linhas a sangue, fora dum compasso onde já escrevi tanto
Eu não me enquadro, poucas vezes falo
Sou um clone do que fui, limito-me a imitá-lo
Ou a limitá-lo, vamos motivá-lo
Por sinal, falas do meu potencial
Quando o teu aval não vale nada
São só palavras
E elas passam de uma orelha a outra
Com velocidade tal que eu perdi a conta
Não notaste que eu 'tou em hora de ponta
Há trânsito na via e na vida talvez queira viver outra
À beethoven, com surdez prematura
Calma, apenas para não ouvir bullshit
Salva-me, a timidez não me ajuda
Se a curiosidade não se aguça eu careço em perguntas
E vai na volta, lembro-me de quem foi e não voltou
De quem esqueceu a fonte de tantos dias bons
Se eu perder o brio, eu perco o pio
Perder o brilho nos olhos fez me entrar num curropio
Eu 'tou sombrio
A acelerar numa corrida intrépida
Sem sair do mesmo espaço com uma apatia gélida
Ódio, mágua e dor a tela fica dispersa
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