[Verso 1: Froid]
É triste saber que ao nascer sem roupa e sem ideia
De pouco em pouco, lobo novo pra essa alcateia
Se todo mundo é lobo e o lobo é lobo do homem
O que era sapiens virou louco, outro lobo e sentiu fome
Dispensa verdades, consome maldades, desfaz aliança
Numa certa idade, o ataque é a melhor segurança
Entendeu amizade? Seu nome é lembrança
Barulho é a guerra o silencio é sinal de vingança
Aqui não é lugar para criança e farsa, não dá confiança
Desconfiança, mudar é pagar a fiança
Recebe e fornece de herança
E a semelhança é um estado natural de ignorância
Transformação fornece a barba, que envolve a cara a tapa
Adrenalina no sangue do vira lata, dilata, boca maior que a do primata
E a arma é só uma boca e a boca é só uma arma pra escrever a carta
Pra esquecer o lado primata, oprimido pela pata
Desse bicho que vos cala, não tem fala, só nos caça a dor
Disfarça o odor que passa, no conto sobre o confronto entre o caçador e a caça
Sai da pele desse cordeiro morto que tu carrega
Vê que o ponto fraco é a prata lá da casa da moeda
O olho brilha por comida e passa o dia na disputa
Rosnando pro inimigo independente da fase da lua
Vivendo e aprendendo, com resquícios desse ópio
E se continuar devendo, terás um terreno próprio
Não levará os ossos, o ardor é o valor do ócio
Morrer é um fator, deixe um pouco de amor ao próximo
É triste saber que ao nascer sem roupa e sem ideia
De pouco em pouco, lobo novo pra essa alcateia
Se todo mundo é lobo e o lobo é lobo do homem
O que era sapiens virou louco, outro lobo e sentiu fome
Dispensa verdades, consome maldades, desfaz aliança
Numa certa idade, o ataque é a melhor segurança
Entendeu amizade? Seu nome é lembrança
Barulho é a guerra o silencio é sinal de vingança
Aqui não é lugar para criança e farsa, não dá confiança
Desconfiança, mudar é pagar a fiança
Recebe e fornece de herança
E a semelhança é um estado natural de ignorância
Transformação fornece a barba, que envolve a cara a tapa
Adrenalina no sangue do vira lata, dilata, boca maior que a do primata
E a arma é só uma boca e a boca é só uma arma pra escrever a carta
Pra esquecer o lado primata, oprimido pela pata
Desse bicho que vos cala, não tem fala, só nos caça a dor
Disfarça o odor que passa, no conto sobre o confronto entre o caçador e a caça
Sai da pele desse cordeiro morto que tu carrega
Vê que o ponto fraco é a prata lá da casa da moeda
O olho brilha por comida e passa o dia na disputa
Rosnando pro inimigo independente da fase da lua
Vivendo e aprendendo, com resquícios desse ópio
E se continuar devendo, terás um terreno próprio
Não levará os ossos, o ardor é o valor do ócio
Morrer é um fator, deixe um pouco de amor ao próximo
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