[Letra de: "Rap Consciente"]
[Intro: NBC]
Tu sabes o que é um Homem?
Um Homem não tem preço...
Tu sabes o que é Hip-Hop? Hip-Hop? Hip-Hop?
[Refrão:Sergin]
Se é para morrer, morremos de pé
Se é para morrer, morremos de pé
Se é para morrer, morremos de pé
De pé...
De pé...
[Verso 1: Valete]
Morte do meu pai afundou-me no alcoolismo
Tu sucumbias se vivesses o meu transtorno
Querem que eu faça música no meio do cataclismo
Eu estive perto do abismo sem retorno
Xeg, viu a minha aura dissolvida
Não vou dizer aqui aquilo que fizeste por mim, X
Viste a minha paz absorvida pelo desgaste
X, salvaste-me a vida, tu sabes
Estava em silêncio a viver a minha miséria
Decadência funérea como dezembros na Sibéria
Eu vi a vossa caminhada para o universo Pop
E vi como emporcalharam o Hip-Hop
Bué sons de brisas e primaveras
Até curto sons de amor, mas bro, tu exageras
Com jeitinho faz beicinho, exibe autoestima
E acaba esse videoclip com um beijinho na menina
Piroso do caralho!
Prodigioso para eles, para nós mais um paspalho
Crónica ânsia para ser a estrela propalada
Queres ser a estrela mais falada, com a música mais badalada
Queres ir da calada até à ascensão supersónica
Com essa salada sinfónica de baladas radiofónicas
Piroso do caralho!
És mesmo o tipo de MC excrementoso que eu estraçalho
Como se a cultura tivesse sido subornada
Estamos sem voz há muito tempo, nação desgovernada
Letras eram granadas, agora são gangrenadas
Rap burro, não temos opinião sobre nada
Manos em Angola perseguidos por ativismo
Geração Snapchat, ancorada no narcisismo
3.ª Guerra Mundial entre Ocidente e Jihadismo
E nós com rimas de ostentação e materialismo
Hip-Hop em chamas, tenho de ser o MC bombeiro
Dizer que somos azeiteiros, vendidos, é lisonjeiro
Antes sentias o frisson do nosso rap guerrilheiro
Agora já fazemos alianças com kizombeiros
Observo as sinalizações
E o teu estilo de prostituta nessas ritualizações
Nós só queríamos saber de rimas e inovações
Agora só preocupados com visualizações
Tu viralizas, enquanto vigarizas
Dez milhões de views mas quem é que visualiza
Essas mesmas pitas atadas na alienação
Desesperadas por atenção, descascadas no Instagram
Nunca conquistas a fama, tu és só cobaia
Capas de revista, deixa isso para a Maya
Deixa a passadeira vermelha e essa azáfama
Globos de Ouro, deixa isso para a Ágata
Falo sem superioridade moral
No passado em momentos também fui paradoxal
Faltou-me essência, para manter a dissidência
Faltou-me cadência, firmeza, coerência
Mas estou de volta para dar a reviravolta
De volta ao rap de revolta, pronto para qualquer embate
Não há empates, de volta ao rap com tomates
Não há derrotas, de volta ao rap de combate
De volta à nudez, yeah, de volta à rudez
Outra vez de volta para acabar com tanta mudez
Outra vez de volta com o feeling do rap português
Sem porquês, morte ao rap burguês
Como um bruxo, com o capucho na cabeça
Rimámos pobreza hoje rimamos roupas de luxo
Muito rap meigo, muito rap murcho
Não se poupa cartuchos, estou de volta ao rap sujo!
De volta ao rap sujo!
[Intro: NBC]
Tu sabes o que é um Homem?
Um Homem não tem preço...
Tu sabes o que é Hip-Hop? Hip-Hop? Hip-Hop?
[Refrão:Sergin]
Se é para morrer, morremos de pé
Se é para morrer, morremos de pé
Se é para morrer, morremos de pé
De pé...
De pé...
[Verso 1: Valete]
Morte do meu pai afundou-me no alcoolismo
Tu sucumbias se vivesses o meu transtorno
Querem que eu faça música no meio do cataclismo
Eu estive perto do abismo sem retorno
Xeg, viu a minha aura dissolvida
Não vou dizer aqui aquilo que fizeste por mim, X
Viste a minha paz absorvida pelo desgaste
X, salvaste-me a vida, tu sabes
Estava em silêncio a viver a minha miséria
Decadência funérea como dezembros na Sibéria
Eu vi a vossa caminhada para o universo Pop
E vi como emporcalharam o Hip-Hop
Bué sons de brisas e primaveras
Até curto sons de amor, mas bro, tu exageras
Com jeitinho faz beicinho, exibe autoestima
E acaba esse videoclip com um beijinho na menina
Piroso do caralho!
Prodigioso para eles, para nós mais um paspalho
Crónica ânsia para ser a estrela propalada
Queres ser a estrela mais falada, com a música mais badalada
Queres ir da calada até à ascensão supersónica
Com essa salada sinfónica de baladas radiofónicas
Piroso do caralho!
És mesmo o tipo de MC excrementoso que eu estraçalho
Como se a cultura tivesse sido subornada
Estamos sem voz há muito tempo, nação desgovernada
Letras eram granadas, agora são gangrenadas
Rap burro, não temos opinião sobre nada
Manos em Angola perseguidos por ativismo
Geração Snapchat, ancorada no narcisismo
3.ª Guerra Mundial entre Ocidente e Jihadismo
E nós com rimas de ostentação e materialismo
Hip-Hop em chamas, tenho de ser o MC bombeiro
Dizer que somos azeiteiros, vendidos, é lisonjeiro
Antes sentias o frisson do nosso rap guerrilheiro
Agora já fazemos alianças com kizombeiros
Observo as sinalizações
E o teu estilo de prostituta nessas ritualizações
Nós só queríamos saber de rimas e inovações
Agora só preocupados com visualizações
Tu viralizas, enquanto vigarizas
Dez milhões de views mas quem é que visualiza
Essas mesmas pitas atadas na alienação
Desesperadas por atenção, descascadas no Instagram
Nunca conquistas a fama, tu és só cobaia
Capas de revista, deixa isso para a Maya
Deixa a passadeira vermelha e essa azáfama
Globos de Ouro, deixa isso para a Ágata
Falo sem superioridade moral
No passado em momentos também fui paradoxal
Faltou-me essência, para manter a dissidência
Faltou-me cadência, firmeza, coerência
Mas estou de volta para dar a reviravolta
De volta ao rap de revolta, pronto para qualquer embate
Não há empates, de volta ao rap com tomates
Não há derrotas, de volta ao rap de combate
De volta à nudez, yeah, de volta à rudez
Outra vez de volta para acabar com tanta mudez
Outra vez de volta com o feeling do rap português
Sem porquês, morte ao rap burguês
Como um bruxo, com o capucho na cabeça
Rimámos pobreza hoje rimamos roupas de luxo
Muito rap meigo, muito rap murcho
Não se poupa cartuchos, estou de volta ao rap sujo!
De volta ao rap sujo!
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