[Letra de "É Tudo Pra Ontem" com Emicida & Gilberto Gil]
[Verso 1: Emicida]
Talvez seja bom partir do final
Afinal, é um ano todo só de sexta-feira treze
'Cê também podia me ligar de vez em quando
Eu ando igual lagarta, triste, sem poder sair
Aqui o mantra que nos traz o centro
Enquanto lavo um banheiro, uma louça, querendo lavar a alma
Na calma da semente que germina
Que eu preciso olhar minhas menina
A folha amarela, igual comida, envelhece
É a vida, acontece com pessoa e documento
É tão triste ter que vir coisa ruim pra nos unir
E nem assim agora, mano, vamo' embora a tempo
[Refrão]
Viver é partir, voltar e repartir (É isso)
Partir, voltar e repartir (É tudo pra ontem)
Viver é partir, voltar e repartir
Partir, voltar e repartir
[Verso 2: Emicida]
Vi árvores a derramar suas flores pra ninguém
Tô zen no meu momento Coltrane anti-jazz
Crianças têm o céu no alcance das mãos
Irmão, será que há tempo de poder ser mais?
Eu sei, caramba, nem estrelas são iguais
Tem mais, vitória agora é uma fresta de sol
No fim das conta, Tetsuo é quem tinha razão
Então todas areias da ampulheta, vão
E as fotos amarelam como os dentes, as plantas, a gente
A chama, a febre intermitente
Vazia estrada, cheia caixa de entrada
E de repente uma luz quadrada quente, diz que
[Verso 1: Emicida]
Talvez seja bom partir do final
Afinal, é um ano todo só de sexta-feira treze
'Cê também podia me ligar de vez em quando
Eu ando igual lagarta, triste, sem poder sair
Aqui o mantra que nos traz o centro
Enquanto lavo um banheiro, uma louça, querendo lavar a alma
Na calma da semente que germina
Que eu preciso olhar minhas menina
A folha amarela, igual comida, envelhece
É a vida, acontece com pessoa e documento
É tão triste ter que vir coisa ruim pra nos unir
E nem assim agora, mano, vamo' embora a tempo
[Refrão]
Viver é partir, voltar e repartir (É isso)
Partir, voltar e repartir (É tudo pra ontem)
Viver é partir, voltar e repartir
Partir, voltar e repartir
[Verso 2: Emicida]
Vi árvores a derramar suas flores pra ninguém
Tô zen no meu momento Coltrane anti-jazz
Crianças têm o céu no alcance das mãos
Irmão, será que há tempo de poder ser mais?
Eu sei, caramba, nem estrelas são iguais
Tem mais, vitória agora é uma fresta de sol
No fim das conta, Tetsuo é quem tinha razão
Então todas areias da ampulheta, vão
E as fotos amarelam como os dentes, as plantas, a gente
A chama, a febre intermitente
Vazia estrada, cheia caixa de entrada
E de repente uma luz quadrada quente, diz que
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