[Verso 1]
Queres dar pa' crazy?
Então entra no carrossel
Parece que anda tudo à roda
À nora, à espera que eu revele
O que vai na minha cabeça
Não esperes que seja limpo
Impulso entra no circuito
Eu já nem o choque sinto
Parece que virei máquina
Teoria mata a prática
Farto da pragmática
No meu quarto faço mágica
Mente acrobática
Faço saltos analíticos
Penso em matemática
Cago d'alto pa' políticos
Demagogia guia o povo
Já controlam o que odeias
Cuidado ca' pata do polvo
Lutam por causas alheias
Não respiro o vosso ar
Tenho ideias em apneias
Por isso escusas de apontar
Se quando eu passo tu anseias
Com as mão entalei as veias
De quem baleias fez sereias
Falo de mentes, não de babes
Das revistas que tu folheias
Quando o caralho manuseias
É estranho mas não é bizarro
Bizarro é teres catarro
Porque não largas o cigarro
Mas vícios todos têm
Seja ele o de não ter vicio
No inicio é fictício
Mas depois vira vitalício
No meu caso o precipício
É ter um cérebro de silício
Começou por ser suplício
Mas agora é artificio
Já o tornei num benefício
Pa' não ser desperdício
Pode um dia é ser propício
Que vá para um hospício
Mas isso eu já nem sei
E duvido que algum dia saiba
Já lá podia ter dentro
Pensado que não 'tava
Universo paralelo?
O meu é perpendicular
Atravesso a existência
Nem sei em qual estar
Entro na tua cabeça pelo ouvido
Instantâneo
Vandalizo a tua mente
Mando tags no teu crânio
Trago biqueira d'aço
Pa' dar kicks na parede sacra
Um frontal no teu frontal
Pa' te abrir o sexto chakra
Pa' veres se vês o mundo todo
Não apenas o que massacra
Escusas de dar pa' bravo
Que eu já vi que tens parte fraca
Por isso escondes-te na estética
Eu trago a serra elétrica
Corto-te aos bocados
E ponho te em ordem alfabética
Abdómen, braços
Cabeça, mãos, pés e pernas
Meto num saco na geleira
Pa' ainda ver se hibernas
E um dia tiro tudo
Lavo e coso peça à peça
Meto eléctrodos na carola
Dou carga a ver se começa
Pode ser que aí vejas
Depois de voltares dos mortos
Que a puta da tua sina
Não depende só dos outros
Agarra o comando da tua vida
Mas não faças batota
Usar cheats fode a tola
E depois viras uma anedota
Tenho uma mente devota
A encontrar a minha rota
E agora sei que a minha rota
É criar a minha rota
E a minha rota é uma
Quota da tua e a tua da minha
Se queres negar isso
Tas com problema que eu tinha
Mas eu percebo, entendo
A sério, juro, difícil esse equilíbrio
Ando numa corda bamba a procura do delírio
Sinto os sentidos entupidos
Por shits que não interessam
Quero beats fudidos
Com bits pa' minha cabeça
São muitos os que falam
Só lhes falta o ritmo
Minha missão nesta vida
Explorar cada algoritmo
Passo a passo em direção ao desconhecido
Psy co. - pips que se acha quando está perdido
Eu posso ser maluco
Ao menos não sou como a norma
A norma dá te a forma que quer
Nunca a que forma
Grandes pensamentos
Filosofia do meu tempo
Corpo num lago gelado
Mas consigo sentir o quente
Um dia estarei na morgue
Morde a corda se doer
Rigor mortis forte instala-se
No meu corpo sem mexer
E vê-se aí pensas em guita
Ou se pensas no toque humano
Quero ser zombie, morto-vivo
Aí via o meu engano
Voltava atrás e abraçava
Toda a gente que não abracei
Beijava-a sem pensar
Como eu nunca a beijei
Sei que nada abala aquilo que sinto
Mas tudo abala aquilo que sei
Fala encrava, é instinto no labirinto que eu criei
Gritas mayday, apocalipse interior
Tens medo do que aí vem
Mas vira o peito ao terror
Acredita, não te toca
E se toca já 'tas à espera
Não tenhas medo do resto, tu já és a maior fera
E aí o medo desespera, porque já não se apodera
Pudera, com tanto treino que fizeste na tua esfera
Sincera-mente
Sê sincero, não mintas
Qualquer cenário é melhor que aquele que tu pintas
Teorias da conspira-ção
São gatos de Schrödinger
Afundas duvidas na pinga e eu é que sou wack singer
E eu é que sou wack singer...
Fuck that shit!
Queres dar pa' crazy?
Então entra no carrossel
Parece que anda tudo à roda
À nora, à espera que eu revele
O que vai na minha cabeça
Não esperes que seja limpo
Impulso entra no circuito
Eu já nem o choque sinto
Parece que virei máquina
Teoria mata a prática
Farto da pragmática
No meu quarto faço mágica
Mente acrobática
Faço saltos analíticos
Penso em matemática
Cago d'alto pa' políticos
Demagogia guia o povo
Já controlam o que odeias
Cuidado ca' pata do polvo
Lutam por causas alheias
Não respiro o vosso ar
Tenho ideias em apneias
Por isso escusas de apontar
Se quando eu passo tu anseias
Com as mão entalei as veias
De quem baleias fez sereias
Falo de mentes, não de babes
Das revistas que tu folheias
Quando o caralho manuseias
É estranho mas não é bizarro
Bizarro é teres catarro
Porque não largas o cigarro
Mas vícios todos têm
Seja ele o de não ter vicio
No inicio é fictício
Mas depois vira vitalício
No meu caso o precipício
É ter um cérebro de silício
Começou por ser suplício
Mas agora é artificio
Já o tornei num benefício
Pa' não ser desperdício
Pode um dia é ser propício
Que vá para um hospício
Mas isso eu já nem sei
E duvido que algum dia saiba
Já lá podia ter dentro
Pensado que não 'tava
Universo paralelo?
O meu é perpendicular
Atravesso a existência
Nem sei em qual estar
Entro na tua cabeça pelo ouvido
Instantâneo
Vandalizo a tua mente
Mando tags no teu crânio
Trago biqueira d'aço
Pa' dar kicks na parede sacra
Um frontal no teu frontal
Pa' te abrir o sexto chakra
Pa' veres se vês o mundo todo
Não apenas o que massacra
Escusas de dar pa' bravo
Que eu já vi que tens parte fraca
Por isso escondes-te na estética
Eu trago a serra elétrica
Corto-te aos bocados
E ponho te em ordem alfabética
Abdómen, braços
Cabeça, mãos, pés e pernas
Meto num saco na geleira
Pa' ainda ver se hibernas
E um dia tiro tudo
Lavo e coso peça à peça
Meto eléctrodos na carola
Dou carga a ver se começa
Pode ser que aí vejas
Depois de voltares dos mortos
Que a puta da tua sina
Não depende só dos outros
Agarra o comando da tua vida
Mas não faças batota
Usar cheats fode a tola
E depois viras uma anedota
Tenho uma mente devota
A encontrar a minha rota
E agora sei que a minha rota
É criar a minha rota
E a minha rota é uma
Quota da tua e a tua da minha
Se queres negar isso
Tas com problema que eu tinha
Mas eu percebo, entendo
A sério, juro, difícil esse equilíbrio
Ando numa corda bamba a procura do delírio
Sinto os sentidos entupidos
Por shits que não interessam
Quero beats fudidos
Com bits pa' minha cabeça
São muitos os que falam
Só lhes falta o ritmo
Minha missão nesta vida
Explorar cada algoritmo
Passo a passo em direção ao desconhecido
Psy co. - pips que se acha quando está perdido
Eu posso ser maluco
Ao menos não sou como a norma
A norma dá te a forma que quer
Nunca a que forma
Grandes pensamentos
Filosofia do meu tempo
Corpo num lago gelado
Mas consigo sentir o quente
Um dia estarei na morgue
Morde a corda se doer
Rigor mortis forte instala-se
No meu corpo sem mexer
E vê-se aí pensas em guita
Ou se pensas no toque humano
Quero ser zombie, morto-vivo
Aí via o meu engano
Voltava atrás e abraçava
Toda a gente que não abracei
Beijava-a sem pensar
Como eu nunca a beijei
Sei que nada abala aquilo que sinto
Mas tudo abala aquilo que sei
Fala encrava, é instinto no labirinto que eu criei
Gritas mayday, apocalipse interior
Tens medo do que aí vem
Mas vira o peito ao terror
Acredita, não te toca
E se toca já 'tas à espera
Não tenhas medo do resto, tu já és a maior fera
E aí o medo desespera, porque já não se apodera
Pudera, com tanto treino que fizeste na tua esfera
Sincera-mente
Sê sincero, não mintas
Qualquer cenário é melhor que aquele que tu pintas
Teorias da conspira-ção
São gatos de Schrödinger
Afundas duvidas na pinga e eu é que sou wack singer
E eu é que sou wack singer...
Fuck that shit!
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