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Eu quero ver o oco - Ultraje a Rigor
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Eu quero ver o oco Ultraje a Rigor

Eu quero ver o oco - Ultraje a Rigor
Fizera pouco em tê-lo deixado todo quebrado
Desfigurado, irreconhecível até pra mãe
-mãe, olha só que legal, carro que eu ganhei no natal
Tu que me deu, disse: "cuidado pra que não arranhe"

-menino doido, tu quebrou até os friso
Tem noção do prejuízo?
Acho que o teu véi vai te matar
Os olhos dele esperando o carro do ano
Um modelo italiano
Que acabaram de inventar

Carrão da porra, tu pisava ele voava
Tu freava ele ancorava
E eu lá dentro a me debater
No bate-bate com a cabeça no volante
Voei pelo, vidro da frente, a raiva preta eu não pude conter

Com o sangue quente
Cortei a testa
Quebrei os dente
E toda aquela gente
Peste! num vem ninguém me ajudar
Nem se mexiam, pior que isso eles riam
Teto preto, o tempo fecha, os ovo inflama, ora do pau cantar
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