[Verso 1: João Pestana]
A primeira impressão tirei como quem colhe a maçã
Ingénuo como tu sem atenção à dobra
Sempre brinquei com o que não conseguia ver
Mas brincar sai caro quando morde a cobra
Dá-me a boa nova, o corpo já o sente
No corpo corre o veneno
Da sábia serpente, no fundo, acho que toca a toda gente
Acordas um dia e já não és tu à tua frente
Egoísmo é cataclismo
Nada faz sentido sem a vénus de milo
Há que admiti-lo, mesmo sendo filho do que tenho sido
Cismar em ser um sismo, em ruas não conhecido
Viver o purgatório
Do modo mais notório
Epifanias quando olharеs se cruzam na messe ou rеfeitório
Trocadas juras existência leva curatório
E a questão na faixa trata-se no consultório
Quem era eu sem vocês
Meio à procura do completo outra vez
Deixei metade de mim sem porquês
Até ser o que vês, pragmática bomba ansiosa
Sem cores na tela queimo vidas cor de rosa
Eu sei que vocês tentaram e eu sou o que goza
Falhanço crónico aqui é moda
Foste salva quando abandonaste a roda
A primeira impressão tirei como quem colhe a maçã
Ingénuo como tu sem atenção à dobra
Sempre brinquei com o que não conseguia ver
Mas brincar sai caro quando morde a cobra
Dá-me a boa nova, o corpo já o sente
No corpo corre o veneno
Da sábia serpente, no fundo, acho que toca a toda gente
Acordas um dia e já não és tu à tua frente
Egoísmo é cataclismo
Nada faz sentido sem a vénus de milo
Há que admiti-lo, mesmo sendo filho do que tenho sido
Cismar em ser um sismo, em ruas não conhecido
Viver o purgatório
Do modo mais notório
Epifanias quando olharеs se cruzam na messe ou rеfeitório
Trocadas juras existência leva curatório
E a questão na faixa trata-se no consultório
Quem era eu sem vocês
Meio à procura do completo outra vez
Deixei metade de mim sem porquês
Até ser o que vês, pragmática bomba ansiosa
Sem cores na tela queimo vidas cor de rosa
Eu sei que vocês tentaram e eu sou o que goza
Falhanço crónico aqui é moda
Foste salva quando abandonaste a roda
Comments (0)
The minimum comment length is 50 characters.