[Letra de "H20"]

[Verso 1: TK]
Lavo a cara sem as duas mãos, emprestei-as
Sinto a face enterrada tipo avestruz com a peida de fora
Para quem passa soa estranho
Cavo como um coveiro à procura do Graal, baba, terra e ranho
São quem me acompanha, facenha de verme
Água em vez de lava, paraíso em vez de inferno
Glaciares derretidos, bebo-os enquanto grego
Não aguento a sua pureza, debaixo da terra sou cego
Oiço passos, oiço carros, oiço pássaros também
Estou a chamar mas estou à toa, aqui não há mais ninguém
De nada me servem certezas sólidas, fluir entre a rocha
Desabrochar como um botão que nos vai dar pólen
Tenho as costas a tocar na superfície de alguém
Centopeias e aranhas brincam ao “Quem é quem?”
Mordo o palco que me guia, rastejo sem cábula
Com calma vou até onde via a minha mãe de água

[Refrão]
Sou fluído porque sou como sou porque sou
H2O
Se passares pelas nuvens precipitas-te
Sou fluído porque sou como sou porque sou
H2O
E se passas pelo chão o ciclo inicia
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