[Verso 1: Xamã]
Bom dia, encaro meu rosto no espelho
Dissolvo o que sobra na pia
E isso é fato, senti no tato o gosto
A água fria com meu rosto entra em contato
E nessa cova de leão tá cheia de rato
Poesia e rap, benzi uns poema com o Domecq
Peguei minha referência, apresentei pra esses muleke
Invento um argumento, apresento eles em leque
Dou um catranco no setor e Carlinhos estudando pra EsPCEx
Em anexo a pauta, todo meu entendimento
Pra quem quer se eternizar é só da forma pros momento
É impossível mas eu tento, disposição 100%
Nem só de pão vive o homem, também de conhecimento
E esses cara enfrento
Mermo se depois eu apanho
Escrevo um rap, lavo a alma e faço um show tomando banho
Do padrão eu to isento, eles me classifica estranho
Gravata, terno e canudo com a vista desse tamanho
Todo escaldado, olha a BM do arrombado
Esportivo de dois lugar, o diabo senta do lado
Eu escrevendo rap no fundo do busão lotado
Com o espirito livre, pensamento ilimitado
Meu nome é Jason, mas o facão é meu mic
Quero melhores condições pra zona oeste e não só like
Uns tira foto de Eike, mas só tem uma bike
Tira a carne do prato pra por Airmax da nike
Dinheiro é teu, tranquilo, então paga tuas conta
Mas depois não vem cotovelar com essas desculpa pronta
Que é só uma ponta, caneta vim cabeça pronta
Neguin murmura que esse Xamã nasceu do contra
Mas rap é cru e nu do modo antigo
É arte e arma branca pra colar e somar uns amigo
Tem pra Oxalá, pra santo
Tem pra crente e pra bandido
Se for mandar a capela eu faço o flow dançar comigo
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