A dar razão de ânsia à vizinhança, como fiz é como sei
Que fintar danos de erro, cansa
E não me avisem, que eu notei
Estranha infância
Confiança eu nunca quis e nunca dei
Vão trinta anos de arrogância, ainda me dizem que eu mudei
E apesar de culto, um pouco bruto desde o pré-natal
Pa’ caçar um vulto e nem me culpo por atormentá-lo
Hoje tu vês-me adulto, o mesmo puto anti-social
E o meu contributo é só produto de uma dor mental
E agora eu corro, este medo é antigo, tou perdido
Enquando morro à procura do antidoto
Esquisito, diz-me tu: para quê ficar a fazer de ídolo
Se еvito ser comprado e vendido como um artigo?
Sou dе uma raça rara que vê para lá do físico
Dessa falsa cara, porquê o sorriso cínico?
Com o olhar de fora, pois fi-lo por quem solicitou
Quando chegar a hora é tranquilo que eu sigo a brisa e vou
Eu sigo a brisa e vou
Apesar de preso a todo o peso do que me isolou
Pesar ‘tá controlado pa’ abraçar aquele que me ensinou
Voar pa’ outro lado e perguntar “viste o que eu fiz, avô?”
Com vícios, suponho
Mas outros tão necessários trocados pelo trabalho
E por postos mais sedentários
E agora eu não sonho com, nem vejo, rostos em armários
Mas ainda batalho o sono com monstros imaginários
E com contratempos eu lutei, pus ampulhetas em coma
É como estão, porque eu fiquei sempre entre o ninho e a ronda
Tento equacionar a vida, eu ponho letras na soma
Lição nunca mais esquecida, eu só caminho na sombra
E entre fados vou excluindo escolhas
Eu não desmorono, mas bocados vão caindo como folhas de um Outono
E num Inverno, sozinho governo o trono de abandono
E caminho no quinto inferno, já sinto o sétimo sono
Que fintar danos de erro, cansa
E não me avisem, que eu notei
Estranha infância
Confiança eu nunca quis e nunca dei
Vão trinta anos de arrogância, ainda me dizem que eu mudei
E apesar de culto, um pouco bruto desde o pré-natal
Pa’ caçar um vulto e nem me culpo por atormentá-lo
Hoje tu vês-me adulto, o mesmo puto anti-social
E o meu contributo é só produto de uma dor mental
E agora eu corro, este medo é antigo, tou perdido
Enquando morro à procura do antidoto
Esquisito, diz-me tu: para quê ficar a fazer de ídolo
Se еvito ser comprado e vendido como um artigo?
Sou dе uma raça rara que vê para lá do físico
Dessa falsa cara, porquê o sorriso cínico?
Com o olhar de fora, pois fi-lo por quem solicitou
Quando chegar a hora é tranquilo que eu sigo a brisa e vou
Eu sigo a brisa e vou
Apesar de preso a todo o peso do que me isolou
Pesar ‘tá controlado pa’ abraçar aquele que me ensinou
Voar pa’ outro lado e perguntar “viste o que eu fiz, avô?”
Com vícios, suponho
Mas outros tão necessários trocados pelo trabalho
E por postos mais sedentários
E agora eu não sonho com, nem vejo, rostos em armários
Mas ainda batalho o sono com monstros imaginários
E com contratempos eu lutei, pus ampulhetas em coma
É como estão, porque eu fiquei sempre entre o ninho e a ronda
Tento equacionar a vida, eu ponho letras na soma
Lição nunca mais esquecida, eu só caminho na sombra
E entre fados vou excluindo escolhas
Eu não desmorono, mas bocados vão caindo como folhas de um Outono
E num Inverno, sozinho governo o trono de abandono
E caminho no quinto inferno, já sinto o sétimo sono
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