[Verso 1: Maze]
Directamente da selva urbana onde a mente é insana
A katana que corta o cimento chama-se grana
Já não se ama, a fama chama, é só negócio
Sente-se o drama, vende-se a alma sócio
O indicador puxa o gatilho, da arma do Karma
Já nada alarma, é Mefistófeles que encarna
O marido encorna a esposa engana
O caldo entorna, desaba a cabana
Vidas de boémios com dividas d’empréstimos
Com trigémeos, vende os electrodomésticos
Jaguares, andares, brincos, anéis, colares
Comportamentos bipolares destroçam lares
Frieza extrema, apatia e indiferença
A ética padece duma terminal doença
Qualquer ofensa grave trará sentença
Sem indulgência do capitalismo, a nova crença
[Refrão: Fuse]
Eu já te tirei a pinta, cheiro-te à distância
És só aparência sem substância
Tu não és igual a mim
Não sou igual a ti, não 'tamos para ai virados
Comportamentos bizarros
[Verso 2: Mundo Segundo]
Trago versos emocionantes sem emulsionantes
Digo-te antes somos diletantes
Peso de elefantes, tesos elegantes
Pouco cativantes, vê-los cintilantes?
Versos são cutelos em trechos acutilantes
Se és passivo agressivo toma um anti-depressivo
O teu discurso é impeditivo ao meu sistema auditivo
Fica de fora e racha lenha se não sabes a senha
Não mostres esse projeto ao arquiteto que o desenha!
Triste façanha, viste que a manha nisto te apanha
Petisco de aranha
És risco num disco que ninguém arranha
Deliras em mentiras viras ministro em campanha
Sinistramente tacanha a mente de quem te acompanha
Minha escrita é estranha quando escrita da entranha
Esta bic nunca se acanha apetite de uma piranha
Sócio vim com o beat mas tu vieste a convite
Sempre em festas à borlice pareces a "Judite" juro digo-te!
'Tás deslocado fora do circo, moço como um osso
Deslocado fora do sítio
Sou vívido, nunca insípido ou pouco nítido
Legitimo no íntimo sem equivoco recíproco
Sim porque o respeito ganha quem mostra respeito
Tu és suspeito pá se vens feito pai de peito feito
Defeito de fabrico o torto jamais se endireita
A tua posição preferida extrema-direita
Directamente da selva urbana onde a mente é insana
A katana que corta o cimento chama-se grana
Já não se ama, a fama chama, é só negócio
Sente-se o drama, vende-se a alma sócio
O indicador puxa o gatilho, da arma do Karma
Já nada alarma, é Mefistófeles que encarna
O marido encorna a esposa engana
O caldo entorna, desaba a cabana
Vidas de boémios com dividas d’empréstimos
Com trigémeos, vende os electrodomésticos
Jaguares, andares, brincos, anéis, colares
Comportamentos bipolares destroçam lares
Frieza extrema, apatia e indiferença
A ética padece duma terminal doença
Qualquer ofensa grave trará sentença
Sem indulgência do capitalismo, a nova crença
[Refrão: Fuse]
Eu já te tirei a pinta, cheiro-te à distância
És só aparência sem substância
Tu não és igual a mim
Não sou igual a ti, não 'tamos para ai virados
Comportamentos bizarros
[Verso 2: Mundo Segundo]
Trago versos emocionantes sem emulsionantes
Digo-te antes somos diletantes
Peso de elefantes, tesos elegantes
Pouco cativantes, vê-los cintilantes?
Versos são cutelos em trechos acutilantes
Se és passivo agressivo toma um anti-depressivo
O teu discurso é impeditivo ao meu sistema auditivo
Fica de fora e racha lenha se não sabes a senha
Não mostres esse projeto ao arquiteto que o desenha!
Triste façanha, viste que a manha nisto te apanha
Petisco de aranha
És risco num disco que ninguém arranha
Deliras em mentiras viras ministro em campanha
Sinistramente tacanha a mente de quem te acompanha
Minha escrita é estranha quando escrita da entranha
Esta bic nunca se acanha apetite de uma piranha
Sócio vim com o beat mas tu vieste a convite
Sempre em festas à borlice pareces a "Judite" juro digo-te!
'Tás deslocado fora do circo, moço como um osso
Deslocado fora do sítio
Sou vívido, nunca insípido ou pouco nítido
Legitimo no íntimo sem equivoco recíproco
Sim porque o respeito ganha quem mostra respeito
Tu és suspeito pá se vens feito pai de peito feito
Defeito de fabrico o torto jamais se endireita
A tua posição preferida extrema-direita
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