[Verso 1: Xamã]
Ahn! Queria gritar pra tirar o vazio da boca do estômago
Peito deserto, som do eco, a sombra dos meus cômodos
Após me estruturar, desabar e habitar em escombros
Como Atlas, ha, vou levar meu mundo nos ombros
O precipício ali, caminha fácil
Quem tá com os corre de ofício, ninguém tem peito de aço
Deposita a fé em si, se apunhalar depois do abraço
Eu vou plantar e colher o que for, na terra de amor escasso, louco
Com uns versos na mente, no bolso uns troco
Fumar um pra amenizar a Dona Consciência e os soco que ela dá, pá!
Pra te nocautear, pow! Pra enxergar no vento o assopro, pra levar um pouco do mal pra lá
Um passo atrás pra progredir, e um pra frente pra atolar
No futuro, a pau e pedra, o slogan é lar doce lar
O arredio que tudo ataca, tem de tudo, visão opaca
Vai pra selva de pedra, pega uma pedra e amola a faca
E se a cara rachar e cair, abaixa e cata, e daí?
Camisa larga atrás da rima e a história amarga do MC
Que faz de si, médico monstro e mais um pouco
Aguenta, suporta mais um pouco, vai!

[Refrão / Scratches: DJ Erik Skratch]
Atento com tudo
Nem me viu
Atento com tudo
Nem me viu
Atento com tudo
Boladão no terceiro mundo
Atento com tudo
Nem me viu
Atento com tudo
Nem me viu
Atento com tudo
Boladão no terceiro mundo
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