[Verso 1: Eko]
Desligo o mic, me despeço dos parceiro
É a última dose, os conselhos são de um Velho Barreiro
O sol nascente é um novo itinerário
A noite a sombra vai, me deixando solitário
Pra quem vivia preso até em banco imobiliário
O que é a liberdade? Não vou ver no dicionário
É hilário como eles vêm testar sua malícia
As dicas não aparecem em seu feed de notícia
Aí eu tô atento, a fera invade, se fere e arde
Isso é um jogo e nele eu rimo só em very hard
Idéias que eu pus pauta, eu vejo se a luz falta
Três magos no deserto seguindo a Cruz Malta

[Refrão: Thiago Zion]
Sob as leis de um mundo que conspira
Sou andarilho minha casa é minha mochila
Verdade para aquele que assimila
Caderno velho e um chá de camomila
Sobre as leis de um mundo que conspira
Sou andarilho minha casa é minha mochila
Verdade para aquele que assimila
Caderno velho e um chá de camomila

[Verso 2: Gigante No Mic]
Meu nome não é Johnny mas o sobrenome é Walker
Mais bravo do que o Johnny num microfone qualquer
O mal quer que eu veja apenas essa efêmera passagem
Shiryu com a visão de Atenas teve um vislumbre da paisagem
Cachoeiras que se invertem antecedem minha cólera
Os fantasmas se divertem, não impedem nossa ópera
Ao pó irá retornar, retornaremos
Sacudindo a poeira dos ombros, das terras que conhecemos
Abri a janela, na viagem tem gravuras
Desenhando essa mensagem que eterniza minha loucura
Cê quer a resposta do porquê de ainda tá vivo
Respondo com a própria vida, pois viver já é um bom motivo
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