[Letra de "Dai a Cesar O Que É de Cesar"]
[Intro]
Agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias
Que sobre vós hão de vir
As vossas riquezas estão apodrecidas
E as vossas vestes estão comidas de traça
O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram
E a sua ferrugem dará testemunho contra vós
E comerá como fogo a vossa carne, pois
Acumulaste tesouro para os últimos dias
E o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras
E que por vós foi diminuído, clama
E os clamores dos trabalhadores entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos
Vocês viveram luxuosamente na Terra, desfrutando prazeres
E fartaram-se de comida em dia de abate
Vocês tem condenado e matado o justo sem que ele ofereça resistência
Mas bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois eles serão saciados
Erga a voz, julgue com justiça
Defenda os direitos dos pobres e dos necessitados
Mas lembrem-se, dai a Cesar o que é de Cesar e dai a Deus o que é de Deus (Amém, aê)
[Verso 1]
Passando pelo vale da sombra da morte
A lama da morte ainda é a Vale
Mano, não importa quanto tempo passe
Vidas não se pagam, então não se cale
Me diz quanto vale a causa do pobre
O sistema tá brincando de pegar vareta
O dele que tem imersão de um girar do jogo
É o mesmo que nunca treme quando a cor é preta
É a vareta preta virando o jogo
Só que dessa vez eu vim fazer tremer, uh
Gente que fala, mas não sabe nem metade do que fala
Nem sempre aquele que fala de fato tem algo a dizer
Ah, ah, uh
Eu tô pouco me lixando pro seu TCC
Que romantiza e menospreza a vivência da favela
Roubando o lugar de fala pra se autopromover
Vivência na causa é currículo
Sem ela, aqui nada é legítimo
Equidade, a conta primária
Bem mais necessária que pôr algoritmo
Na era do cyberpolítico
Pro seu pedigree, eu sou pitbull
É que conhecimento sem visão
Só te faz mais um burro convicto
[Intro]
Agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias
Que sobre vós hão de vir
As vossas riquezas estão apodrecidas
E as vossas vestes estão comidas de traça
O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram
E a sua ferrugem dará testemunho contra vós
E comerá como fogo a vossa carne, pois
Acumulaste tesouro para os últimos dias
E o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras
E que por vós foi diminuído, clama
E os clamores dos trabalhadores entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos
Vocês viveram luxuosamente na Terra, desfrutando prazeres
E fartaram-se de comida em dia de abate
Vocês tem condenado e matado o justo sem que ele ofereça resistência
Mas bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois eles serão saciados
Erga a voz, julgue com justiça
Defenda os direitos dos pobres e dos necessitados
Mas lembrem-se, dai a Cesar o que é de Cesar e dai a Deus o que é de Deus (Amém, aê)
[Verso 1]
Passando pelo vale da sombra da morte
A lama da morte ainda é a Vale
Mano, não importa quanto tempo passe
Vidas não se pagam, então não se cale
Me diz quanto vale a causa do pobre
O sistema tá brincando de pegar vareta
O dele que tem imersão de um girar do jogo
É o mesmo que nunca treme quando a cor é preta
É a vareta preta virando o jogo
Só que dessa vez eu vim fazer tremer, uh
Gente que fala, mas não sabe nem metade do que fala
Nem sempre aquele que fala de fato tem algo a dizer
Ah, ah, uh
Eu tô pouco me lixando pro seu TCC
Que romantiza e menospreza a vivência da favela
Roubando o lugar de fala pra se autopromover
Vivência na causa é currículo
Sem ela, aqui nada é legítimo
Equidade, a conta primária
Bem mais necessária que pôr algoritmo
Na era do cyberpolítico
Pro seu pedigree, eu sou pitbull
É que conhecimento sem visão
Só te faz mais um burro convicto
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